26.10.09

Eu Sou

Falho. Isso já não é novidade faz dezessete anos, na mais generosa das minhas possibilidades. No entanto, não procuro redenção e nem compensação já que o mundo voltou para seu eixo excêntrico de sempre.
A verdade é que quis registrar o filho da puta que fui e que sou. Falho. E covarde. E fico namorando esses escorregões, nessa espécie de orgulho esquisito, na tentativa de convencer alguém que isso tudo viveu de que existe justificativa.
Bem também omito, invento, engano; a ninguém além de mim. Deixo crescer esse amor pelo falso, minha droga pessoal, invisível. Risco e risco e risco e falo e falo e falo e rio. E falo mais um pouco.
Pois então.
Perdão, meu Bem, ainda não vejo muito desse Sol. É o que se espera. Mas passa. Tem de passar.

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